Como uma boleira iniciante vira empresária, e está prestes a inaugurar confeitaria.
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- 2 de jul. de 2019
- 3 min de leitura
Pode até ser estratégia de marketing, mas o argumento é tão convincente que nos deixa quase sem ter o que falar. “Eu me realizo porque eu só trabalho para motivos de alegria”, diz a boleira Juliana Oliveira, de 37 anos, ao falar sobre o sucesso do negócio que começou como uma fuga do desemprego e acabou virando profissão.
Proprietária da Bolos dos Sonhos, empresa de bolos, doces, tortas e salgados, Juliana conta que começou fazendo pães de cachorro quente em 2016, quando se casou e mudou da para Campo Grande, pois não tinha trabalho fixo e precisaria complementar a renda familiar
Logo parou com este negócio bem caseiro e se aventurou em uma empresa no segmento têxtil , ficou por 4 anos e após uma fusão com um grupo Espanhol ela foi demitida, com isso se viu sem muita perspectiva de trabalho, mas com muita força de vontade para começar de novo.
Foi aí que usando sem tempo vago entre um envio de currículo aqui outro alí ela viu a oportunidade de se Tornar uma Confeiteira trabalhando em casa mesmo. Ela se inscreveu no curso e começou a fazer as receitas e vender na família mesmo e isso deu tão certo que ela começou a vender no bairro onde morava.
Cerca de um ano e meio depois, devido às cobranças dos clientes, passou a fazer diariamente novos bolos e doces.Daí para os bolos recheados, foi um pulo. “Eu fui fazendo do jeito que ensinava no curso e deu muito certo.
Depois de 3 anos é uma das boleiras mais conhecidas de Campo Grande. “A cidade toda faz bolo aqui comigo”, comemora, acrescentando que a carteira consta com cerca de 200 clientes fixos,
Acima foto do Carro-chefe da empresa que é o “bolo de quatro leites”.
Até clientes internacionais Juliana já conquistou. “Uma vez um turista de Portugual provou e disse que já tinha viajado o mundo todo e nunca havia comido nada como aqui”, relata.
Mas a fórmula do sucesso não chegou com as receitas de bolo, que vem com doses certas e os ingredientes corretos. Exigiu determinação da mulher que viu a oportunidade pela internet para abrir um negócio. “Eu pensei: Porque não tornar isso uma profissão?”, relembra.
Mas, antes de ter cinco funcionárias, aparelhos modernos, espaço adequado e uma produção de causar inveja, a boleira teve de se contentar com uma cozinha no fundo da casa. Local onde fazia a massa dos pães em um rolo manual.
Ainda nos fundos da residência, mas em um espaço bem maior, Juliana agora colhe os frutos do próprio esforço. Chega a produzir aproximadamente 230 unidades de bolos mensalmente, fora os salgados e as tortas.
Acima Juliana mostra primeiro espaço na cozinha de casa onde começou a trabalhar com doces e bolos caseiros.
O carro-chefe da empresa é o “bolo de quatro leites”, que leva leite ninho, de coco, condensado e creme de leite. Responsável por 80% das vendas, Juliana conta que a receita é exclusiva. O quilo é vendido a R$ 42,00.
Pelo mesmo valor são comercializados os bolos de brigadeiro, prestígio, trufados, sonho de valsa e olho de sogra. O mais caro é o “floresta negra”, que custa R$ 49,00 o quilo. Em massa de pão de ló, a receita leva creme de leite fresco e boa quantidade de cereja.
Confeitaria - O sucesso dos bolos recheados foi tanto que Juliana resolveu abrir uma confeitaria para atendimento direto ao cliente . “Era um sonho antigo”, afirma. O estabelecimento, que já está pronto, fica ao lado da própria casa.
Ainda sem data certa para acontecer, o coquetel de abertura da confeitaria será realizado até o final deste ano. “Se você tiver qualidade e bom preço não precisa ter medo do mercado”, finaliza.
Para saber mais sobre o Curso que a Juliana fez acesse aqui.
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